Um génio, por vezes estranho, pouco sociável e imprevisível. Em 1972 arrebatou a um soviético o título de campeão do Mundo.
Era um génio. Aos 14 anos, era campeão dos Estados Unidos. Aos 15, era grande mestre. E, como muitas vezes acontece aos génios, era um homem estranho, pouco sociável, imprevisível. Tão imprevisível como o seu jogo demolidor que, em 1972, arrancou a Boris Spassky, em Reiquiavik, o primeiro título norte-americano de campeão mundial de xadrez.
Na altura, o xadrez misturou-se à Guerra-fria. O campeão soviético de um jogo que é tão caro aos russos humilhado por um capitalista norte-americano não era coisa pouca.
Mas Fisher não era capitalista, nem comunista, nem nada a não ser ele próprio. Depois disso, desapareceu, fazendo aparições erráticas e comentários ainda mais fora do normal, muitas vezes anti-semitas.
Reapareceu muitos anos depois para jogar novamente contra Spassky, na Sérvia. Passou então a ser procurado pela justiça dos Estados Unidos, por ter violado o embargo então existente contra aquele país. Em 2004, foi preso no Japão e ameaçado de extradição. Mas a Islândia, onde mais de 30 anos antes ele se sagrara campeão do Mundo, ofereceu-lhe asilo e nacionalidade.
Bobby Fisher passou a viver em Reiquiavik, onde, aos 64 anos, a morte lhe deu xeque-mate.
Na altura, o xadrez misturou-se à Guerra-fria. O campeão soviético de um jogo que é tão caro aos russos humilhado por um capitalista norte-americano não era coisa pouca.
Mas Fisher não era capitalista, nem comunista, nem nada a não ser ele próprio. Depois disso, desapareceu, fazendo aparições erráticas e comentários ainda mais fora do normal, muitas vezes anti-semitas.
Reapareceu muitos anos depois para jogar novamente contra Spassky, na Sérvia. Passou então a ser procurado pela justiça dos Estados Unidos, por ter violado o embargo então existente contra aquele país. Em 2004, foi preso no Japão e ameaçado de extradição. Mas a Islândia, onde mais de 30 anos antes ele se sagrara campeão do Mundo, ofereceu-lhe asilo e nacionalidade.
Bobby Fisher passou a viver em Reiquiavik, onde, aos 64 anos, a morte lhe deu xeque-mate.
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