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segunda-feira, 12 de maio de 2008

Aparições de Fátima


A peregrinação do 13 de Maio será uma das maiores dos últimos anos. Nossa Senhora de Fátima é como é conhecida, na religião católica romana, a Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo, pelos católicos ou outras pessoas que acreditam na sua aparição durante meses seguidos para três crianças em Fátima, localidade portuguesa, em 1917. A aparição é associada também a Nossa Senhora do Rosário, ou a combinação dos dois nomes, dando origem a Nossa Senhora do Rosário de Fátima, pois segundo os relatos, Nossa Senhora do Rosário teria sido o nome pelo qual ela se haveria identificado. História Três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto a Virgem Maria em 13 de Maio de 1917 (comemoram-se este ano os 90 anos das Aparições) quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria. Segundo relatos posteriores aos acontecimentos, por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, as crianças teriam visto uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, teriam decidido ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão teria iluminado o espaço, e teriam visto em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos penderia um terço branco. Segundo os fiéis, a Senhora disse às três crianças que era necessário rezar muito e convidou-as a voltarem ao mesmo sítio no dia 13 dos próximos cinco meses. Assim, teriam assistido a outras aparições no mesmo local em 13 de Junho, 13 de Julho e 13 de Setembro. Em Agosto a aparição terá ocorrido no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque as crianças tinham sido levadas para Vila Nova de Ourém pelo administrador do Concelho. A 13 de Outubro, estavam presentes alguns milhares de pessoas, e a aparição terá dito às crianças "eu sou a Senhora do Rosário" e terá pedido que fizessem ali uma capela em sua honra (que actualmente é a parte central do Santuário de Fátima). Alguns dos presentes afirmaram observar um milagre que teria sido prometido às três crianças em Julho e Setembro. Segundo uns, o Sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. Segundo outros, o Sol movia-se para cima e para baixo. Segundo outros ainda, o Sol dançou. Tal fenómeno inexplicável foi testemunhado por muitas pessoas, até mesmo distantes do lugar da aparição (como é o caso do escritor Afonso Lopes Vieira), e o relato foi mesmo publicado na imprensa, por um jornalista que ali se deslocara. Contudo, outros houve que nada viram, como é o caso do escritor António Sérgio, que esteve presente no local e testemunhou que nada se passara de extraordinário com o Sol. Não há de facto quaisquer registos astronómicos do fenómeno, e nada observaram milhões de pessoas que à mesma hora nada assinalaram noutros pontos de observação de Portugal e da Europa. Lúcia terá afirmado também que a Guerra terminara naquele preciso instante, o que não aconteceu, o que não é geralmente mencionado em relatos recentes. Posteriormente, sendo Lúcia religiosa doroteia, Nossa Senhora ter-lhe-à aparecido novamente na Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13 para 14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Anos mais tarde, Lúcia contou ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, teria já aparecido um anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência, e afirmando ser o "Anjo de Portugal". Este anjo ensinou aos pastorinhos duas orações, conhecidas por Orações do Anjo, que entraram na piedade popular e são utilizadas sobretudo na adoração eucarística dos católicos.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

«Apito Final»: todas as decisões da Comissão Disciplinar


Boavista desce de divisão, F.C. Porto perde seis pontos, Pinto da Costa suspenso dois anos

Apito Final: decisão do Conselho de Justiça passível de recurso para os tribunais
Uma eventual decisão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aos recursos dos clubes no processo "Apito Final" ainda é passível de recurso para os tribunais administrativos, afirma o especialista de direito desportivo José Manuel Meirim.Os clubes, no caso de uma decisão negativa do CJ, "têm ainda aberta a via judiciária normal. Podem ir para os tribunais administrativos, interpor desde logo uma providência cautelar", explicou o jurista. No dia em que foram conhecidas as sanções aplicadas pela Comissão Disciplinar da Liga no processo que resultou das certidões extraídas do processo judicial "Apito Dourado", Meirim explicou ainda que o recurso para os tribunais administrativos terá "efeitos suspensivos.Esta suspensão, "terá efeitos suspensivos até ao momento em que em o tribunal venha a apreciar uma declaração de interesse público apresentada pela FPF", chamando a si as decisão.A Comissão Disciplinar da Liga anunciou a punição do FC Porto com a perda de seis pontos e do seu presidente, Pinto da Costa, com uma suspensão por dois anos, por tentativa de corrupção. O Boavista foi condenado à descida de divisão e João Loureiro, antigo presidente da SAD, foi suspenso por quatro anos, por coacção consumada sobre equipas de arbitragem. A União de Leiria, já despromovida à Liga de Honra por ser última classificada, foi punida com subtracção de três pontos e o seu presidente, João Bartolomeu, suspenso por um ano, por corrupção na forma tentada. A CD condenou ainda cinco árbitros a penas de suspensão por corrupção consumada: Augusto Duarte a seis anos, Jacinto Paixão a quatro anos, o já retirado Martins dos Santos a três anos e José Chilrito e Manuel Quadrado a dois anos e meio cada. Todos os implicados podem agora recorrer das decisões para o Conselho de Justiça da FPF, o qual não tem um prazo definido para deliberar. A Comissão Disciplinar da Liga tornou esta sexta-feira públicas as decisões em relação aos sete processos disciplinares abertos na sequência da investigação dos tribunais civis conhecida como Apito Dourado. Do processo que na justiça desportiva foi apelidado de Apito Final, ressalta sobretudo a condenação do Boavista à descida de divisão. Apesar disso, é necessário sublinhar que todas estas decisões ainda não são definitivas, uma vez que todas elas são passíveis de recurso para o Conselho de Justiça da Federação.
Recorde agora todas as decisões da Comissão Disciplinar:


Boavista SAD: - Descida de divisão - Multa de 180 mil euros
F.C. Porto SAD: - Subtracção de seis pontos na actual edição da BWIN Liga (2007/08) - Multa de 150 mil euros
U. Leiria SAD: - Subtracção de três pontos na actual edição da BWIN Liga (2007/08) - Multa de 4 mil euros
Pinto da Costa: - Suspensão de dois anos - Multa de 10 mil euros
João Loureiro: - Suspensão de quatro anos - Multa de 25 mil euros
João Bartolomeu: - Suspensão de um ano - Multa de 40 mil euros
Árbitro Augusto Duarte: - Suspensão de seis anos
Árbitro Jacinto Paixão: - Suspensão de quatro anos
Árbitro Martins dos Santos: - Suspensão de três anos
Árbitros assistentes José Chilrito e Manuel Quadrado: - Suspensão de dois anos e meio
Árbitro assistente Bernardino Silva: - Suspensão de dois anos e meio