RADIO PORTUGAL MUSICA 100 % EM PORTUGUES

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008


Bebé morre a caminho do Hospital de Viseu
Na opinião do médico nada podia ter sido feito para salvar a menina.

Uma menina de três meses morreu, esta quinta-feira, entre o Centro de Saúde de Carregal do Sal e o Hospital de Viseu. A criança, cujo quadro clínico era bastante delicado, faleceu na ambulância, ao colo da mãe.
Foi durante a manhã que a menina de três meses deu entrada no Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Carregal do Sal, em estado grave. Com evidentes dificuldades em respirar, a menina foi colocada a oxigénio e levada para o Hospital de Viseu, onde andava a ser acompanhada.
Aproveitando a presença de uma ambulância dos bombeiros de Cabanas de Viriato, o médico de serviço pediu ao motorista para levar a mãe e a criança em direcção a Viseu.
Durante o caminho, e porque a ambulância onde seguiam não era indicada para o transporte da menor, os bombeiros ainda passaram pelo quartel para trocar a viatura médica. Mas, na opinião do médico, nada podia ter sido feito para salvar a vida do bebé.
A morte desta criança já levou a sub-região de saúde a abrir um inquérito.

Morreu Bobby Fisher


Um génio, por vezes estranho, pouco sociável e imprevisível. Em 1972 arrebatou a um soviético o título de campeão do Mundo.

Era um génio. Aos 14 anos, era campeão dos Estados Unidos. Aos 15, era grande mestre. E, como muitas vezes acontece aos génios, era um homem estranho, pouco sociável, imprevisível. Tão imprevisível como o seu jogo demolidor que, em 1972, arrancou a Boris Spassky, em Reiquiavik, o primeiro título norte-americano de campeão mundial de xadrez.
Na altura, o xadrez misturou-se à Guerra-fria. O campeão soviético de um jogo que é tão caro aos russos humilhado por um capitalista norte-americano não era coisa pouca.
Mas Fisher não era capitalista, nem comunista, nem nada a não ser ele próprio. Depois disso, desapareceu, fazendo aparições erráticas e comentários ainda mais fora do normal, muitas vezes anti-semitas.
Reapareceu muitos anos depois para jogar novamente contra Spassky, na Sérvia. Passou então a ser procurado pela justiça dos Estados Unidos, por ter violado o embargo então existente contra aquele país. Em 2004, foi preso no Japão e ameaçado de extradição. Mas a Islândia, onde mais de 30 anos antes ele se sagrara campeão do Mundo, ofereceu-lhe asilo e nacionalidade.
Bobby Fisher passou a viver em Reiquiavik, onde, aos 64 anos, a morte lhe deu xeque-mate.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Dragão vai cuspir fogo na Superleague Formula


O FC Porto apresentou esta sexta-feira, no Estádio do Dragão, o monolugar com que vai participar na recém-criada SuperLeague Formula. Um campeonato de clubes – onde se incluem nomes como o AC Milan, o Barcelona, o PSV Eindhoven, o Borussia de Dortmund ou o Flamengo – que vai arrancar já este ano, e que, segundo o presidente portista, confirma “o prestígio que o clube tem a nível internacional”.Segundo Jorge Nuno Pinto da Costa, “é uma satisfação” para o FC Porto aderir a este projecto, “até porque”, salientou, isto vem deixar muitos dos detractores do clube “embaraçados, sendo assim impossível ignorá-lo”. E, referiu ainda, que “mostra como o Porto é ecléctico, envolvendo-se em vários desportos, nomeadamente neste. O automobilismo tem virtudes fantásticas”.Embora o piloto não tenha sido ainda escolhido, nesta apresentação compareceram vários nomes da cena nacional, adeptos assumidos do emblema do dragão, como Tiago Monteiro, Álvaro Parente ou Tiago Petiz, para além de outros não forçosamente ligados a este projecto, como Pedro Matos Chaves, Ni Amorim ou Armindo Araújo.Para já Pinto da Costa está confiante: “Temos no país, e concretamente nesta cidade, pilotos com provas dadas a nível internacional, que são portistas assumidos e que certamente irão honrar o clube, conseguido, nas pistas como nos relvados, vitórias à Porto”.O responsável máximo da SuperLeague Formula, admitiu que o conceito do campeonato não é novo, mas salienta que “a diferença é que foi inviável da última vez”. Alex Andreu destacou as virtudes da competição juntar os adeptos dos dois desportos mais populares do Mundo – o futebol e o automobilismo – com o argumento de torcerem pelo seu clube do coração.

A filosofia da competição não é inédita; as 17 corridas que compõem as seis etapas da temporada terão a duração de 50 minutos, distribuindo o mesmo número de pontos, sendo a grelha do primeiro confronto do fim-de-semana ditado pela qualificação nos treinos e a do segundo feita pela inversão da classificação da corrida anterior, “permitindo assim aumentar o espectáculo com corridas mais disputas”, salienta Andreu.Os monolugares utilizados são fabricados em fibra de carbono pela Panoz Elan (a mesma dos Champ Car) nos Estados Unidos, país de onde é também originário o motor Menard. Um V12 de 4,2 litros debitando qualquer coisa como 750 cv. Daí que, segundo os responsáveis da West Tec – a escuderia britânica que assistirá o monolugar do FC Porto – se possa situar o carro da SuperLeague Formula algures entre um GP2 e um Fórmula 1.