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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

País de banana - Artigo de opiniao de Diana Franco



Não há duvida nenhuma de que Alberto João Jardim tem razão quando diz que andamos todos confundidos. Mais ainda que aqueles que tratam a Madeira por Republica das Bananas se enganam redondamente.
Qualquer pessoa com dois dedos de testa compreende que o senhor tem razão e que a Republica DOS Bananas é deste lado do mar. De que outra maneira se podia explicar que no continente as autoridades, logo as mais prestigiadas da Nação, fiquem de braços cruzados, enquanto Alberto João Jardim os insulta alegremente. No Domingo, em Chão de Lagoa, gritou a plenos pulmões que [O homem], referindo - se ao nosso primeiro - ministro, sofre de obsessão doentia e é um mentiroso. Assim mesmo, com todas as letras. Depois chamou as leis do País, a que pertence até prova em contrário, de [fascistas], e declarou que [Portugal vive um Estado policial e de mentira].
Para quem já apelidou de traidor um Presidente da República, e exercitou nos mais diversos dirigentes partidários, para não falar nos jornalistas, o melhor do seu vocabulário, de facto não surpreende. Pelo contrário, só prova que enfiamos o barrete e a pretexto de sermos gente tolerante, ouvimos e calamos.
Já Alberto João Jardim não admite que lhe sejam dirigidas criticas, e muito menos que lhe falem com [Os mesmos modos] que utiliza para se dirigir a toda agente.
E sempre que não gosta do que ouve ou lê, mesmo que nos tons mais brandos, não tem dúvida em processar criminalmente o autor. Á nossa custa, claro, que pagamos tribunais e taxas.
De facto, bananas é pouco e uma democracia, pois eu pensava que todo o cidadão tinha liberdade de expressão a partir do 25 de Abril de 1974, ou seja há 34 anos atrás, mas a final com o primeiro ministro José Sócrates, não e assim pois não temos liberdade de expressão, e para além disso as pessoas tem de ir para o seu local de trabalho doentes, como os últimos tempos temos visto pessoas ter que ir trabalhar com cancros.
Isto podemos considerar como fosse uma ditadura, como nos tempos Salazaristas.

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