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terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Para acabar com a crise em Portugal - Artigo de Opinião de Diana Karina

Acabem com as SCUT’s, acabem com a mania do Aeroporto da OTA, acabem com a ideia de fazer o TGV dar a voltinha em Setúbal, acabem com os submarinos, acabem com as remodelações dos gabinetes dos Ministros, Secretários de Estado e afins (não basta uma secretária em madeira exótica e uma cadeira em couro?), acabem de meter todos os amigos, familiares e afins como assessores de gabinete (há uma lei de limitação de gabinetes de membros do governo), acabem de meter os amigos do partido em todo o tacho e mais algum da função pública, acabem com as mordomias dos membros dos gabinetes dos governantes e dirigentes intermédios da Função Pública como automóveis com motoristas, telemóveis e telefones fixos pagos, etc.…, acabem com Institutos que servem apenas para garantir o tacho a um colega de partido!

Se falam em choque tecnológico, verifiquem o desperdício que existe no Estado com documentos em papel, mais a fotocópia, mais a fotocópia da fotocópia, mais a impressão a laser a cores de mais uma copia…

Verifiquem a pouca vergonha nas Câmaras com dinheiro enterrado em obras de fachada para ganhar eleições e, mais uma vez, com os amigos e correligionário do partido em todos os lugares camarários…

Acabem com o desperdício nas Autonomias, se o Jardim se queixar dêem – lhe a independência e ele que vá cravar outro!

Depois de verificarem isto tudo… Só depois destas contas todas bem feitas é que é admissível vir falar em aumentos de impostos, diminuição de privilégios e os outros sacrifícios assim…

E se não resultar, façamos um referendo para aprovar a anexação pela Espanha… ou entregar o País a governação directa de Bruxelas!

TENHAM VERGOLHA! TENHAM CORAGEM DE TOMAR AS ATITUDES CORRECTAS! NÃO CARREGUEM SEMPRE OS MESMOS COM A CULPA DOS VOSSOS ERROS!!!!

O SR. Vítor (Constâncio)

Vítor está preocupado com o estado financiado do País e com os gastos do Estado. Volta a dizer que estamos de tanga.

Vítor, também conhecido por Constâncio, esta há muito a frente do Banco de Portugal. Em sua casa entra mais de 25.000 euros mensais.

O governo do PSD/CDS de Durão Barroso permitiu – lhe que continuasse a frente do Banco de Portugal, desde que viesse de tempos a tempos alertar os portugueses (só os que pagam impostos) de que é preciso apertar o sinto. E Vítor cumpriu meticulosamente a sua função, defendendo com unhas e dentes o Discurso da Tanga, versão 1, de Durão e Manuela Leite. Santana e Bagão mantiveram – se no Poder e ele também cumpriu.

Agora, esta de novo o PS no Poder e Sócrates fartou – se de fazer promessas de que não havia aumento de impostos e havia aumento de empregos e alteração do Código do Trabalho do Bagão. Eram promessas só para serem metidas na gaveta mais tarde.

Mas Sócrates não quer assumir a responsabilidade da versão 2 do Discurso da Tanga já antes das eleições autárquicas. Por isso pediu ao seu amigo Vítor, que viesse ele a publico dizer que isto esta mesmo mal e apelar ao Presidente da Republica para intervir a convencer os portugueses (sempre os mesmos do costume, claro) a apertaram ainda mais o cinto.

Alguém ouviu o Sr. Vítor apelar a que não construíssem 10 estádios de luxo do Euro 04, pagos quase exclusivamente pelo Estado e autarquias e aprovados por Sócrates como Ministro do governo Guterres?

Alguém ouviu o Sr. Vítor apelar aos governos para que não comprassem submarinos por causa da crise?

Alguém ouviu o Sr. Vítor pedir aos governos que não comprassem ou adiassem a compra de centenas de blindados e helicópteros de guerra de ultimo modelo?

Alguém ouviu o Sr. Vítor a chamar a atenção que o TGV é um luxo de centenas de milhões para o estado do País?

Alguém ouviu o Sr. Vítor apelar aos governos para serem inflexíveis contra a gigantesca fuga aos impostos dos que mais ganham e que atinge milhares de milhões?

Alguém ouviu o Sr. Vítor pedir aos governos que acabam com a isenção de impostos sobre os milhões ganhos na especulação bolsista de acções?

Alguém ouviu o Sr. Vítor apelar aos senhores administradores das grandes empresas, pagos a valores iguais ou superiores aos dos países ricos, para que dêem o exemplo baixando os seus chorudos vencimentos e prescindo das dezenas de milhares de contos de prémios anuais?

Etc, etc.

Não, ninguém ouviu!

Ouviu – se agora o Sr. Vítor para fazer uma frente ao seu amigo Sócrates porque este fez promessas que não eram para cumprir e agora era preciso desenrasca – lo dizendo que «isto está pior do que pensava».

No País mais pobre da U.E., com os mais baixos salários de todos, com mais de 2 milhões de pobres e 200 mil com fome e o maior fosse entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres nas estatísticas da U.E., o governador do Banco de Portugal apenas tem o papel triste de apelar para aos que já estão sobrecarregados de impostos que paguem ainda mais.

Sr. Vítor, ao menos seja coerente, apele publicamente aos governos que, devido a crise, o seu salário de vários milhares de contos mensais, deveria ser diminuído…

do PSD/CDS de Durão Barroso permitiu – lhe que continuasse a frente do Banco de Portugal, desde que viesse de tempos a tempos alertar os portugueses (só os que pagam impostos) de que é preciso apertar o sinto. E Vítor cumpriu meticulosamente a sua função, defendendo com unhas e dentes o Discurso da Tanga, versão 1, de Durão e Manuela Leite. Santana e Bagão mantiveram – se no Poder e ele também cumpriu.

Agora, esta de novo o PS no Poder e Sócrates fartou – se de fazer promessas de que não havia aumento de impostos e havia aumento de empregos e alteração do Código do Trabalho do Bagão. Eram promessas só para serem metidas na gaveta mais tarde.

Mas Sócrates não quer assumir a responsabilidade da versão 2 do Discurso da Tanga já antes das eleições autárquicas. Por isso pediu ao seu amigo Vítor, que viesse ele a publico dizer que isto esta mesmo mal e apelar ao Presidente da Republica para intervir a convencer os portugueses (sempre os mesmos do costume, claro) a apertaram ainda mais o cinto.

Alguém ouviu o Sr. Vítor apelar a que não construíssem 10 estádios de luxo do Euro 04, pagos quase exclusivamente pelo Estado e autarquias e aprovados por Sócrates como Ministro do governo Guterres?

Alguém ouviu o Sr. Vítor apelar aos governos para que não comprassem submarinos por causa da crise?

Alguém ouviu o Sr. Vítor pedir aos governos que não comprassem ou adiassem a compra de centenas de blindados e helicópteros de guerra de ultimo modelo?

Alguém ouviu o Sr. Vítor a chamar a atenção que o TGV é um luxo de centenas de milhões para o estado do País?

Alguém ouviu o Sr. Vítor apelar aos governos para serem inflexíveis contra a gigantesca fuga aos impostos dos que mais ganham e que atinge milhares de milhões?

Alguém ouviu o Sr. Vítor pedir aos governos que acabam com a isenção de impostos sobre os milhões ganhos na especulação bolsista de acções?

Alguém ouviu o Sr. Vítor apelar aos senhores administradores das grandes empresas, pagos a valores iguais ou superiores aos dos países ricos, para que dêem o exemplo baixando os seus chorudos vencimentos e prescindo das dezenas de milhares de contos de prémios anuais?

Etc, etc.

Não, ninguém ouviu!

Ouviu – se agora o Sr. Vítor para fazer uma frente ao seu amigo Sócrates porque este fez promessas que não eram para cumprir e agora era preciso desenrasca – lo dizendo que «isto está pior do que pensava».

No País mais pobre da U.E., com os mais baixos salários de todos, com mais de 2 milhões de pobres e 200 mil com fome e o maior fosse entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres nas estatísticas da U.E., o governador do Banco de Portugal apenas tem o papel triste de apelar para aos que já estão sobrecarregados de impostos que paguem ainda mais.

Sr. Vítor, ao menos seja coerente, apele publicamente aos governos que, devido a crise, o seu salário de vários milhares de contos mensais, deveria ser diminuído…


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